22/01/2009

(...)
Neste atordoamento nasce em mim
Qualquer coisa de negro e estranho e novo
Que pressinto com medo [...]
Aureolado de mim dentro em minha alma.
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Como a linha de negro [no horizonte]
Se ergue em negra nuvem e enegrece
E cresce levantando-se e [escurece]
O firmamento, sinto despontar
Prenúncios de tormenta e confusão
Num silêncio que existe dentro em mim.

(...)

Fernando Pessoa

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